O relatório especial do Grupo de Economia dos Metais (MEG) para o PDAC’2008, World Exploration Trends, apresentou os investimentos globais em exploração mineral em 2007. Foram analisados os investimentos de 1821 companhias.
Em 2007, os investimentos globais em exploração mineral para metais, excluindo urânio, foram de US$ 10,3 Bilhões, com cerca de 40% de crescimento em relação a 2006 (US$ 7,2 Bilhões).
Em 2007, o MEG iniciou também a análise dos investimentos na exploração mineral de urânio, constatando que foram investidos em exploração de urânio, por 363 companhias, US$ 936 Milhões (em 2005 os investimentos haviam sido de apenas US$ 200 milhões), conseqüência do aumento do preço do urânio de US$ 20,00, em 2005, para US$ 100,00 por libra, em 2007.
Em torno de 52% dos investimentos totais em exploração mineral foram feitos por empresas pequenas (juniors), 31% por grandes (majors), 16% por intermediárias e 1% por governamentais.
A exploração mineral cresceu em todos os continentes, sendo que os percentuais dos recursos por região foram: América Latina 24%, Canadá 19%, África 16%, Austrália 12%. USA 8%, Pacifico/Sudeste da Ásia 4% e outras 17%.
Os dez principais países com maiores investimentos em exploração mineral foram: Canadá 19%, Austrália 12%, USA 7%, México 6%, Peru 5%, Chile 4%, África do Sul 4%, China 3% e Brasil 3%. Com relação a 2006, o Brasil, embora tenha recebido recursos globais superiores, perdeu posições relativas para África do Sul, Chile e China.
Os principais alvos de investimentos em exploração mineral para metais foram: Ouro 42%, Metais Base 36%, Diamante 10%, PGM 3%, outros 9% (exceto Urânio).
Comparativamente a 2006 e anos anteriores os investimentos diminuíram relativamente em Ouro, Diamante e PGM, e aumentaram em Metais Base e outros.
Por estado de desenvolvimento dos projetos os percentuais dos investimentos foram: Regional (Grassroots) 39%, Estágio Tardio (Late Stage) 41%, Sitio da Mina (Minesite) 20%.
Fonte:MEG/PDAC’2008 |
